Dj KlJay e Ed Motta homenageiam Stevie Wonder

Sintonia total e energia na homenagem realizada por Kljay e Ed Motta...

Sim, claro, dois grandes ícones da música brasileira, dispensa apresentações e até mesmo google. rsrsrs

Dois ícones improvisadores que homenageiam Steve Wonder (um dos maiores diga-se de passagem) construindo uma sintonia musical cada um com o que lhe cerca de melhor. Nas pickups e na voz inconfundíveis.

Steve Wonder completou 60 anos no último dia 13, e o portal IG promoveu este encontro num clima intimista.

A improvisação é tão mágica, mas claro vem acompanhada também de muito ensaio. Não necessariamente o ensaio conjunto, mas o ensaio solitário e diário de cada artista, sempre desenvolvendo e proliferando o que tem de melhor.

Em abril de 2009, havia chamado o Kleber (kljay) pra discotecar no Baile Soul Brasil. Foi louco, nem a chuva afastou. E fiquei prestando atenção na forma que ele discotecava. Não era simples, eram mil movimentos em um só. O cara não parava, e eram várias movimentações. O engraçado é que muitas delas eu percebia na música, mas muitas vezes não !!!

Intrometida eu, fui perguntar pro Kljay em outro evento, bem depois: " Você faz mil fita nas pickup, mas o som continua quase o mesmo". Rsrsrsrs Eu sabia que tinha um sentido, fiz a pergunta meio pra provocar mas querendo muito receber a resposta vinda de um gênio. Até achei que ia levar um xingão pela forma que perguntei (como já conheço...).

Ele paciente me explicou.... explicou sim. Com palavras detalhadas que fizeram a diferença. É tio.

Meu ouvido é muito bom com os instrumentos, mas preciso aguçá-los pras pickups.

É como se eu jogasse toda minha emoção e poder de improvisação na voz, de uma forma simples, bem baixinho (quase sussurrando), com ações quase imperceptíveis. Que desmontam a banca bem mais do que uma voz gritando e fazendo mil coisas ao mesmo tempo em um mic.

Mais ou menos isso. Mais ou menos. rsrsrs

Dá uma olha no link, vale a pena. 

VIRADA CULTURAL: PRECONCEITO E HIPOCROSIA

 

 

 

A Virada Cultural de São Paulo se tornou um evento comemorado por todos. Para governos que não possuem uma política cultural, como o do Estado de SP e o da capital (você se lembra de algum outro projeto de peso?), qualquer ação seria bem vinda, ainda que ela não esteja inserida num planejamento de médio e longo prazo e seja uma intervenção pontual apenas. De qualquer forma, embora haja um grau de aceitação (até por parte de setores da esquerda...) com relação à Virada Cultural, existem problemas a serem corrigidos, que são uma consequência da própria visão preconceituosa que organiza o evento. Senão, vejamos.

Em 2006, uma confusão, provocada pela atuação da polícia (veja o que escrevi na época aqui e aqui também) estabeleceu um tumulto num show do Racionais MC's. Este tumulto foi alardeado pelos 4 cantos do país, pela imprensa tupiniquim. A sociedade se colocou, de forma hipócrita e preconceituosa, contra o hip hop, criminalizado pela mídia e pelo próprio Governo do Estado de SP. Tanto que, em 2007, um único palco isolado abrigou o hip hop, sob revista e num espaço fechado. Foi o único segmento musical tratado assim, como "leprosos", sob "geral" e num espaço fechado, isolado enquanto manifestação dos demais estilos musicais, totalmente fora do próprio espírito da Virada Cultural. De lá pra cá, o hip hop foi sendo sistematicamente excluído da Virada Cultural, ao ponto de em 2010 o movimento organizar uma Virada Alternativa.

Tudo isto seria lamentável, de qualquer forma. Em se tratando de uso de dinheiro público, pior...

O mais interessante, e não menos lamentável, é a postura da sociedade e da imprensa este ano.

Após a Virada Cultural ter deixado como saldo 1 morte, 4 feridos e um episódio de agressão à profissionais da TV Cultura, que saíram sob escolta da tropa de choque, a imprensa "evitou" tocar no assunto. Será que foi porque o Serra é candidato à presidência? Somente o jornal "Estadão", mas sem muito destaque, e o portal "Yahoo!", que reproduziu a matéria, repercutiram o fato. E, é claro, sem citar os artistas envolvidos nos palcos dos shows onde ocorreram os incidentes. O que é até interessante, por bom senso, evitando culpar os artistas pelas ocorrências ou estigmatizar o público de um estilo musical específico. Mas, porque com o Racionais MC's a postura foi diferente?

Eu digo: porque nossa sociedade considera o hip hop uma manifestação cultural inferior, feita por pretos, putas e pobres, que não é digna de apoio do Estado, com dinheiro público. Ou seja, por preconceito de raça e de classe, fundamentado na ignorância.

Você já ouviu alguém questionar o recurso gasto com a OSESP, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo? Mesmo não gostando de musica clássica, o cidadão paulistano médio não questiona esta política do governo, que custa milhões aos cofres públicos, diga-se de passagem. E se houvesse um gasto equivalente com o hip hop? Estaríamos preparados para uma democracia, com igualdade de tratamento, deste tipo? Qual destes segmentos (hip hop e música clássica) possue mais adeptos entre o povo paulista, aquele que efetivamente "paga a conta"?

 

No show "Amigos", organizado pela Rede Globo e com as principais duplas sertanejas do país, no qual morreram mais de 10 pessoas pisoteadas, o "silêncio" da imprensa foi o mesmo. Alguém imaginaria uma manchete assim:

Morrem 10 pessoas em show de Zezé de Camargo e Luciano, Xitãozinho e Xororó e Leandro e Leonardo organizado pela Rede Globo?

Não. Até porque, não existiu mesmo...

E a polícia? Alguém viu a polícia batendo no público da Virada Cultural onde ocorreram os incidentes de violência que a imprensa não noticiou, da mesma forma como bateu no público do hip hop? Você imaginaria: num show aberto e gratuito da OSESP, acontece um incidente de violência e a polícia sai "descendo a borracha" no público, indiscriminadamente? Ou o maestro da OSESP tomando "geral" no show seguinte, como o Rapin' Hood tomou em 2007?

É parceiro, pense melhor no seu voto para o governo do Estado de SP este ano...

 

 

 

Precisamos compreender que, num dia comum, acontecem homicídios, brigas ou confusões em uma metrópole como São Paulo. Porque não aconteceria num evento que aglutina milhões de pessoas, independente de que artista está tocando ou que tipo de público está assistindo? Obviamente, o governo deve trabalhar para evitar qualquer incidente de violência. Agora, quando nos depararmos com um pela frente, não podemos reagir de forma preconceituosa ou com hipocrisia...

 

 

Mais uma vez, o estilo de música que melhor têm retratado a realidade da cidade de São Paulo, de forma nua e crua, fica do lado de de fora da festa. Isto porque, como dizem os críticos do movimento negro, não existe segregação racial institucionalizada no Brasil, como houve na África do Sul ou nos EUA. Será?

 

Postado por Blog do Elemento às 08:00

 

 

HIP HOP FAZ MAL - matéria da revista superinteressante

Relembrando...

HIP HOP FAZ MAL (?)

Intelectual negro americano desce a lenha na cultura Hip Hop

Esta matéria foi publicada em fevereiro de 2008, na revista "superinteressante" a respeito da cultura hip hop. A matéria se refere a um livro lançado nos EUA chamado Losing the Race - Self Sabotage in Black America, por John McWorther afirmando que o pior problema dos negros é a própria vitimização.

Um dos alvos certamente foi o Hip Hop, onde John diz que se preocupa bastante com a influência dos negros americanos sobre outros negros. Ele questiona o hip-hop e da pose de gangsta. Acredita ser muito perigoso, e enxerga que a música de jovens falando em balançar o traseiro decididamente não é a melhor coisa no mundo. Temos no site sa revista, uma imensidão de posteriores comentários do povo, falando que realmente acredita que o hip hop faz mal pra juventude e que não tem referência brasileira nenhuma, cultura totalmente importada como tudo que o Brasil faz e não cria.

 

Importante nos lembrarmos de matérias como essas, que não são poucas durante todos estes anos de árdua construção da cultura hip hop brasileira e construção de identidade de milhares de jovens.  Não posso aqui dizer que fico feliz em ver a banalização do rap no mundo (e o Brasil não fica de fora, mas ao mesmo tempo também semeia muita verdade) e principalmente a banalização da mulher.

 Mas pera aí, uma matéria de destaque em uma revista dessas, sobre o hip hop? Como sempre, falando o que quer falar, sem analisar, sem pesquisar, sem perceber. Temos MILHARES de ações espalhadas pelo mundo, mostrando a verdadeira face do hip hop, milhares de jovens ativistas, multiplicadores, que encontraram sua verdade e semeiam através da cultura. Incrível, não há uma sequer palavra sobre isso. Ou o hip hop faz mal, ou "rouba" milhões com Mv Bill na Petrobrás, etc etc etc. E nenhuma palavra sobre o potencial de construção da juventude e uma identidade ativa. Claro, isso que eles querem? Não. 

Aliás, eles nem sabem escrever o que é o hip hop. Pelo amor de deus, escrever que hip hop é uma música mais rítmica e escrever que o rap é mais falado, pelo amor de deus. Ô falta de jornalismo e profissionalismo. Nem pra pesquisar o que vai falar. Mas a respeito disso já estamos evoluindo um pouco.

Ah, tinha me esquecido que a Bossa Nova é a única cultura 100% brasileira. AHAM. Se puder pesquisa sobre a história. 100%? Aham. O mundo é uma diversidade infinita. O Brasil uma diáspora negra. Diáspora negra sim.E o pior de tudo foi o livro de Ali Kamel "Não somos racistas" tentando comprovar cientificamente a "inferioridade" do negro. O povo não tem mais o que fazer. Coitados, eles se sentem afetados quando alguém fala que existe racismo no Brasil. E querem provar a todo custo que não. Também não quero saber deles, se acreditam ou não, se aceitam ou não. Quero saber de nós, como estamos encarando a nós mesmos.

Enfim, é bom retomar, não para gerar ódio, mas pra basear nossas falas e construções. Nada mais a dizer, mas a fazer como continuamos fazendo dia a dia.

Abraços.

BAILE SOUL BRASIL _ MAIO

SAL VE SALVE

DIA 28 DE MAIO TEM MAIS...............

BAILE SOUL BRASIL ABRIL

Seguem fotos do evento de Abril lá na 24 de maio.

Axé

 

Público em geral

 

Fênix

  

DJ Lisa Bueno

  

Lisa Bueno e Rappin Hood

COQUETEL DE LANÇAMENTO

Salve a todos.

Texto: Fênix
Fotografias: Cintia Regina

Essas são as fotos do lançamento do WWW.MYSPACE.COM/BAILESOULBRASIL  

Tivemos presenças ilustres, parceiros e o público que faz e acontece todo mês na JAM SESSION DA RUA 24 de Maio.

Iniciamos nossas apresentações para o ano de 2010, com nosso vídeo com os melhores de 2009, com entrevistas e super imagens de um ano inteiro de atividades. Não foi fácil, mas foi muito LOUCO. O vídeo está disponível junto com as entrevistas no You Tube.

   

Afinal de contas, estamos na rua desde 2008, e agora iniciamos mais um ano de 2010. Conseguimos fazer algo que há muito tempo queríamos fazer: apresentação de nossos principais parceiros.

Imagens: Eduardo Barbosa, Eleilson Ação Educativa e Fênix

Tivemos a presença de Eduardo, do Movimento Hip Hop Revolucionário, Eleilson da Ação Educativa, Flor do Gueto de Porto Alegre, que é radialista junto com Fênix no programa de rádio Soul Brasil e o Assessor de Hip Hop Márcio, da Secretaria de Cultura do Estado de SP. Foram poucas falar mas marcantes, ao tratar da situação em que se encontra o centro de SP, toda sua diversidade e necessidades de revitalização. A prespectiva de um projeto que acontece no coração do centro, em uma das ruas mais movimentadas pela galera black e pela cultura hip hop. Tivemos a colocação importante em fala sobre a importância de utilizar de ferramentas públicas em editais do governo e a importância de um projeto liderado e realizado por uma mulher, tratando das questões de gênero. Enfim, muita história pra contar....

Após, tivemos a apresentação de Criolo Doido, que mostrou seu outro braço musical, quando começou propondo uma roda e colocou em cena o verdadeiro samba brasileiro. Eu como não sou boba me meti no meio e cantei Paulinho da Viola.

E tudo terminou em uma bonita mesa com frutas, petiscos e a mais famosa bebida africana de frutas ALLUA

Agora o foco está em 2010. Lançamos o Myspace, que nos dá infinitas possibilidades de diálogos com o público, diamismo nas fotos e vídeos. Mas também continuaremos aqui no blog. E o principal : Estamos lançando o programa de rádio SOUL BRASIL. Muita música nostalgia narrada e sintonizada pelas vozes das Mcs Fênix e Flor do Gueto. Confira, sintoniza no WWW.MYSPACE.COM/BAILESOULBRASIL.

FIQUEM COM DEUS!!!!

MIL GRAU

Salve salve,

Este mês tem mais um Baile, como todo mês.
Tivemos o coquetel de lançamento, agradeço a presença de todos, e aproveito o espaço para louvar este evento que foi MARAAAA!!!!

Acredito que tenha conseguido passar todo o histórico do projeto, os parceiros e um pouco da energia racional.kkk

Logo mais chegarão as fotos.

Devido também a problemas de força maior, tivemos um pequeno imprevisto neste último baile, e venho aqui ressaltar que estamos cada vez mais nos preparando para os próximos eventos. Há situações que fogem do normal, do natural...

É neste pensamento que sempre tentamos reduzir problemas através de estratégias A, B, C e todo o alfabeto. Mas tem coisas que nem o Itaú faz por você...

Abs.

E até mais, quando divulgaremos as fotos, e o flyer do próximo mês.

Abs.

VÍDEO 2009 ESPECIAIS

ESTE É O VÍDEO ESPECIAL DE TUDO QUE ROLOU EM 2009.

ATÉ.

PREMIAÇÃO ECA

Muitas histórias, um só enredo
O Portal Pró-Meninolança o 6º Concurso Causos do ECA, que tem como objetivo divulgar histórias reais de vidas transformadas pela correta utilização do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode participar!
É no desejo devalorizar a prática dos direitos da criança e do adolescente que a gente se encontra.

Os participantes devem se inscrever em uma das duas categorias: ECA como instrumento de transformação ou ECA na Escola.
saiba mais [+]
No total serão sete prêmios de 5 a 15 mil reais. Além disso, quatro histórias finalistas serão transformadas em curtas-metragens.
saiba mais [+]

VIDEO SOUL BRASIL 2009

ESTE É O VÍDEO COM OS MELHORES DE 2009