24/11/2010

ÚLTIMO BAILE DO ANO!!!! SÓ CHEGAR QUE É NA RUA

E MAIS: PORTO ALEGRE E RECIFE ESTAMOS CHEGANDO EM 2011!

22/08/2010

TRANÇANDO IDÉIAS

Trançar os cabelos é uma arte milenar africana trazida ao Brasil e tradicionalmente transmitida de mãe para filha
: Fênix e Grupo Ubuzima 
    

Qual mulher negra não lembra de quando nossas mães puxavam nossas cabeças para elaborar esses penteados? Só que agora está na moda!
   

Desde a década de 60, quando muitos países africanos estavam sendo descolonizados, há uma mobilização mundial pela valorização da África. O resgate da sua estética é visto com cada vez mais interesse e importância.

    Nisso se inclui o uso de acessórios e roupas coloridas, mas é no penteado que essa afirmação fica mais evidente. O cabelo crespo livre (Black Power) ou trançado fazem parte da história e da cultura africana. E os mais diversos tipos de penteados e tranças vêm sendo criados nos últimos anos por artistas como as trançadeiras e artesãs do grupo Ubuzima, que divulga e promove a arte das tranças e sua história.

    Cada tipo de trança tem sua origem, seu significado e sua função. É memória, auto-estima e resgate cultural. É pura arte na cabeça! 


Tranças nagô, tranças soltas, tererê ou Dread?


    A trança nagô é feita junto ao couro cabeludo e permite a criação de vários desenhos. Os tererês são penteados em que linhas coloridas são enroladas sobre tranças soltas, que podem variar de comprimento e de largura. As tranças soltas já foram chamadas erroneamente de rastafári, que é uma religião e os adeptos dela. Em sua maioria, eles usam dreadlocks, os emaranhados de cabelo que parecem tubos.
 
Créditos: Lívia Buchelle (fotografia), Zito (maquiagem), Ana Júlia Costa , Xênia França, Lívia Leozzi e Jackson (modelos), Fênix (tranças e penteados) 


 
Rainha Africana: Tranças soltas e grossas estão na moda. Com um bonito lenço e uma amarração pode-se fazer uma super produção para qualquer evento.



Esse é o famoso Tererê (ou Dread Falso). Com ele é possível criar formatos diferentes e elaborar no colorido. Nesse caso, foi feito uma “tiara” de trança nagô (até metade da cabeça).






A maioria dos homens não são muito adeptos a mudanças no cabelo. Por isso, podem abusar da criatividade nos desenhos que a trança nagô permite.






Romantismo Angolano: As tranças nagô saem de um ponto central da cabeça e terminam em uma única linda trança comprida. Esse penteado é clássico entre as mulheres angolanas, e remete um ar super romântico.




LINK – Ubuzima
    Ubuzima, que em língua africana significa “União do corpo com a alma” é um Coletivo de Arte e Tranças Afro formado por seis jovens negras de Porto Alegre-RS: Cláudia Silva, Denise Fontoura, Fernanda Ferreira, Joseane Padilha, Malizi Gonçalves e Quênia Lopes. Criada em abril de 2002, tinha como objetivos iniciais suprir uma lacuna existente no mercado da moda do Hip Hop que se mostrava bastante tímido no que dizia respeito ao universo feminino, e o desejo de usar de uma moda mais própria e original. Desde então a Ubuzima exerce um papel fundamental de sensibilizar revelar a beleza da juventude negra, demonstrar a capacidade produtiva e de organização das mulheres negras e incentivar a geração de trabalho e renda, firmando sempre o comprometimento com a manutenção da cultura negra.


Contatos RJ: 
e-mail: ubuzima1@yahoo.com.br
www.ubuzimacorpoealma.blogspot.com     
         

11/08/2010

E POR FALAR EM CLEOPATRA JONES

Cleópatra Jones


A heroína que deu estilo ao movimento black dos anos 70
Por Fênix 
      

Cleópatra Jones não é apenas uma memorável heroína afro-americana do cinema hollywoodiano dos anos 70. Ela representa luta, afirmação e resgata todas as mulheres guerreiras, especialmente as de origem africana.
      A personagem faz parte de um marco político e artístico negro: o movimento Blaxploitation, que fez com que o negro passasse a dirigir, produzir e atuar em seus próprios filmes, não ficando à mercê do mercado cinematográfico hollywoodiano. O termo Blaxploitation (Exploração negra) faz referência aos filmes trash (Exploitation) dos grandes estúdios da década de 60, que, segundo os ativistas afro, exploravam demais os atores negros, que recebiam salários bem menores que atores brancos.
      Cleópatra Jones foi um símbolo da afirmação. Foi uma grande conquista para o negro norte-americano ter sua vida retratada na música e no cinema, o que acontece a partir dos anos 60.
      Cleópatra surge como protagonista: é uma policial inspirada em Angela Davis, ativista e investigadora da CIA que defendia questões raciais e de gênero. Com as revoltas armadas e revoluções culturais da década de 70, diversos grupos político-sociais surgiram para proteger a comunidade negra de racistas e para garantir seus direitos civis.
      Com cabelo autenticamente afro (black power), diversos acessórios e roupas coloridas, Cleópatra Jones também é associada ao Movimento Black Power, atuante principalmente nas décadas de 60 e 70, pós-segregação racial de luta pelos direitos civis dos afro-americanos.
      Seu nome pode surpreender inicialmente. Mas, diferente de como a rainha é retratada tradicionalmente nos filmes, Cleópatra Jones afirma sua identidade e origem egípcia, ou seja, africana.
 
LINK OUÇA : Theme from Cleopatra Jones (Joe Simon)
Créditos
Fotos: Hugo Curti
Maquiagem: Zito
Modelos: Alessandra Loyola, Jackson e João Paulo Macedo
Produção: Fênix e Paula Macedo


  

                                                              

PRIMEIRO RAPPER PRESIDENTE



Pela Web: Wyclef Jean confirma candidatura a presidente do Haiti


Wyclef pode se tornar o primeiro rapper presidente

Seis anos depois de lançar a música "If I was president", em que brincava com a suposição de tornar-se presidente da República (no caso, dos EUA), o músico haitiano Wyclef Jean anunciou, nesta quinta-feira (5/8), que é candidato à Presidência do Haiti. Ele disputará as eleições do dia 28 de novembro pelo partido Viv Ansanm ("Viver Juntos").


Se for eleito, Wyclef entrará para a história como o primeiro rapper a assumir a Presidência de seu país. Revelado com o grupo de rap Fugees (do qual também saiu a diva Lauryn Hill), o MC multi-instrumentista obteve êxito musical fundindo seu rap a outros gêneros diversos, como jazz, soul, reggae, rock e até ritmos caribenhos e samba. Já lançou seis álbuns solo, além de dois com o Fugees. Apesar de gozar de popularidade mundial, o músico deverá enfrentar algumas críticas por não viver permanentemente no Haiti há mais de 30 anos. Nascido em 1972 na cidade de Croix-des-Bouquets, ele emigrou para os EUA aos nove anos de idade e foi criado no Brooklyn, em Nova York.


Em alguns versos da curiosa música "If I was president", de 2004, Wyclef canta: "(...) instead of spendind billions on the war, we can use some of that money, in the ghetto" (algo como "(...) ao invés de gastar bilhões com a guerra, podemos usar um pouco desse dinheiro no gueto"). Já no refrão da música, Wyclef diz: "If I was president, I´d get elected on Friday, assassinated on Saturday, and buried on Sunday" ("Se eu fosse presidente, seria eleito na sexta-feira, assassinado no sábado e enterrado no domingo").


[+] Veja o vídeo em que Wyclef se lança candidato
[+] Assista ao clipe de "If I was president" (2004)
[+] Acesse o site oficial de Wyclef Jean
[+] Siga Wyclef Jean no Twitter

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Postado por Márcio Brown no NOSSA CARA PRETA - HIP HOP DE SOROCABA em 8/08/2010 07:16:00 AM


OBS: TIVEMOS ESTA SEMANA INSERÇÃO DO ASSUNTO NA MÍDIA, PORÉM, COMO SEMPRE, A NOTÍCIA VEM REGADA DE INFORMAÇÕES OCILANDO ENTRE O INEDITISMO (Será tão espantoso um rapper assumir a presidência? Já que fazemos o papel de muitos políticos?) E A CORRUPÇÃO (acusações, acusações ....... sem provas). O simples fato da notícia pura nunca interessa aos telejornais, apenas quando vem regado de algum "escândalo" - na concepção deles.

Mas a vida segue...

Fênix

A RIMA DENUNCIA - Rapper Gog



Está previsto para os próximos dias o lançamento do livro A Rima Denuncia, primeira incursão do rapper GOG pela literatura. Organizada com a ajuda do professor de literatura Nelson Maca, do coletivo Blackitude (Bahia), a obra terá 48 letras de autoria de GOG, que também é conhecido como O Poeta - e tido como um dos melhores letristas do rap brasileiro.


"No livro, as letras terão breves relatos e explicações sobre quando e como surgiram as ideias, além de como as músicas foram gravadas e quem participou de cada um desses momentos. São 48 letras, de diferentes momentos da minha carreira", adianta GOG, que, desde 1992, já lançou nove álbuns e um DVD. "Futuramente, também quero lançar um trabalho de caráter mais didático, que possa mostrar que as rimas do rap também têm critérios técnicos, que têm fundamento literário."


No momento, além de preparar-se para o lançamento de A Rima Denuncia, GOG também trabalha nas composições de seu 10º álbum, para o qual tem solicitado sugestões de temas aos fãs, através da internet. Pelo seu perfil no Twitter, o Poeta já adiantou os nomes de pelo menos seis músicas que deverão fazer parte do novo trabalho, previsto para ser lançado no dia 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra: "África tática", "O grande dia", "O circo", "Novos ventos", "Aos 45" e "Dia D".


[+] Acesse o MySpace de GOG
[+] Siga GOG no Twitter
[+] Assista ao clipe de "Brasil com P", do DVD Cartão Postal Bomba

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Postado por Márcio Brown no NOSSA CARA PRETA - HIP HOP DE SOROCABA em 8/10/2010 03:35:00 PM

INDICAÇÃO DE FILME - CLEOPATRA JONES

Essa é a indicação de um filme bárbaro da Blaxpoitation. Há muito tempo assiti este filme, e realmente é difícil encontrá-lo legendado.

CLEOPATRA JONES - grande sequência de filmes, estrelado por Tamara Dobson, conta a história de uma policial (inspirado no filme de sucesso Shaft) em situações inusutadas para o cinema norte-americano e mundial. Inusitado? Sim, para a época e até para os dias de hoje: Temos uma policial mulher, negra, black power, que luta contra bandidos em sua maioria brancos.... quanto ao resto da história.... só assistindo. Somos presenteados com uma trilha sonora espetacular por J.J.Johnson. Inicia-se de um princípio de referência com Cleópatra, poderosa do Egito, que em muitos filmes foi encenada por mulheres totalmente diferentes da característica egípcia, uma mistura do africano com o asiático (maior por suas fronteiras).

Vale a pena conferir, logo abaixo segue o link do trailer de uma das séries.

http://www.youtube.com/watch?v=NYVX8JBjbMw&feature=related